quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O céu dessa manhã eu vejo.
Um pedaço.
Quase uma sacanagem de céu.
E sinto que na realidade ele está bonito.
Pelo cheiro posso reconhecer a sua claridade.
Senti o vento por dentro da minha camisa.
Que me fez querer evitar a cama
Voltar para a cozinha
Comer infinitos frutos
Me afogar em água doce
e pensar mais.

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Olhando você por uma gravação
Lembrei o que me incomodava
Posso trocar de palavra
Talvez o que eu questionasse diariamente.
Mas não ao ponto do incômodo.
A sua insegurança me fez te perder.
Mas não foi dessas com sentimentos densos.
Foi a insegurança em forma de criança.
Desses meninos bem doces e de olhos de espelho.
Você era um anjo e eu nem te pedi nada.
Hoje só peço que volte.
Talvez eu ainda tenha duas chances.

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O RITMO
TEMPO E DISTANCIA
PALAVRAS QUE CANSEI
ESCREVENDO PERCEBO
A INUTILIDADE DAS PALAVRAS
AO TAMANHO DOS MEUS PENSAMENTOS
PRECISO ARRUMAR UMA OUTRA MANEIRA
DE PENSAR.


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Me rendo ao horário dos loucos.
Já são sete e eu me deito.
Adaptar.
Mas sou assim.
Não vou.

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